Resenha do livro: Um Estudo em Vermelho, de Arthur Conan Doyle.

Sherlock Holmes. Ah, quem nunca ouviu falar nesse nome?

     Nada melhor que uma boa história de detetive de vez em quando. Eu, particularmente, sempre gostei das histórias sobre as maneiras incríveis como Mr. Holmes desvendava crimes, assassinatos, suicídios, enfim... Embora tenha lido alguns dos livros, ainda não conhecia a primeira obra a respeito dele, que é exatamente esta que hoje estou resenhando. Confesso que demorei alguns dias a mais que o normal para concluir a leitura, mas isso se deve aos diversos fatos que estão acontecendo em minha vida e não diz nada a respeito do livro, que aliás, é ótimo.

Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan Doyle (1859- 1930), é a estreia de Holmes. A história foi editada pela primeira vez na revista Beeton’s Christmas Annual e logo fascinou inúmeros leitores, para quem o endereço do detective — 221B Baker Street, Londres — se tornou uma das ruas mais famosas da literatura. As deduções do investigador são narradas pelo seu amigo, o Doutor John Watson, uma espécie de Sancho Pança de Holmes.

     Sempre me senti meio atraída por histórias desse gênero, que desvendam as coisas com brilhantismo e são, obviamente, ótimos livros policiais. Pegadas, cachimbos, rastros, acontecimentos inexplicáveis, olhos atentos, pensamentos rápidos... O livro começa com a morte de um homem chamado Drebber, que aconteceu em circunstâncias estranhas e aparentemente inexplicáveis.

Sinopse: O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um “cão de caça”. Lamentava-se de que “não há mais crimes nem criminosos nos nossos dias”, quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda — o cadáver de um homem foi encontrado numa casa desabitada, mas não há qualquer indício de roubo ou da natureza da morte. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe que o mérito irá sempre para a Polícia.

     Estando sem nada a fazer e recebendo um convite para ajudar, Holmes se envolve nesse caso que, a olhos comuns, parece não possuir nem razão nem explicação nenhuma. Mas para Holmes, que ninguém pode discordar que é simplesmente um gênio, não existe nada que não possa ser explicado e cada mínimo detalhe pode revelar uma série de fatores. Porém, o caso acaba se desenrolando de uma forma um tanto inesperada. Inesperada para as pessoas, mas não para Holmes, cujas primeiras suspeitas logo se confirmaram aos primeiros indícios do que realmente havia acontecido.

     Para não revelar spoilers a quem ainda não leu o livro, tenho que parar minha descrição da história por aqui e devo dizer que estou mais uma vez admirada pelo autor, Sir Arthur Conan Doyle, por ter criado uma história dessas com tantos detalhes e coisas mínimas, que se encaixam de maneira espantosa, deixando o leitor perplexo e ansioso. É um ótimo livro para quem gosta de histórias desse gênero, com certeza vale a pena conferir.

     E aí? Já conheciam o livro? O que tem a me dizer sobre ele?

Por Lerissa Kunzler.